"Estamos desarmando mais uma bomba". O comentário foi do prefeito Vinicius Camarinha (PSDB), ao anunciar a revogação do aumento de 20% nas tarifas de zona azul em Marília.
O reajuste foi deixado pelo ex-prefeito Daniel Alonso no apagar das luzes de sua gestão. Portaria autorizando o aumento foi publicada por Alonso quinze minutos antes de terminar o último dia útil de seu mandato (30 de dezembro de 2024). "Uma bomba do ex-administrador contra a população de Marília, com esse aumento na calada da noite", observou Vinicius.
Outras bombas deixadas por Alonso:
O caixa da Prefeitura sem dinheiro para fazer a folha de pagamento dos servidores públicos municipais, num montante de cerca de R$ 50 milhões, incluindo ativos, inativos e da Agência de concessão do Daem (Amae).
Rombo de milhões nas contas públicas, com calotes no Iprem e fornecedores como a Unimar (gestões da UPA Norte e PA Sul), concessão do SAMU e calotes na Unimed e no Ipremm, entre outros.
Calote na empresa de coleta de lixo, comprometendo os serviços.
Concessão "atropelada" e suspeita do Daem à tal RIC Ambiental (empresa montada apenas para essa negociata), gerando aumento de tarifas e precariedade nos serviços à população.
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