Procuradores jurídicos e técnicos da Prefeitura de Marília estão debruçados sobre o contrato de concessão do Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem), efetivado pelo ex-prefeito Daniel Alonso em setembro passado.
O desejo do prefeito Vinicius Camarinha (PSDB), declarado durante a campanha eleitoral, é rescindir esse contrato, que tem validade de 35 anos.
"Um contrato nocivo, que não trouxe nenhum benefício para o Município, nenhuma contrapartida. Uma concessão suspeita que está gerando prejuízos à Prefeitura".
Vinicius ressaltou que não é contra a concessão do Daem. "Ocorre que o formato que esse processo e contrato foram feitos pelo ex-prefeito são péssimos. Em outras cidades onde ocorreram concessões desse tipo, a Prefeitura recebeu boa outorga. Em Ourinhos, por exemplo, cidade com cerca de 80 mil habitantes, a Prefeitura fez a concessão do departamento de água por R$ 277 milhões. Aqui em Marília, a Prefeitura ficou com um prejuízo de R$ 2 milhões por mês para pagar funcionários que saíram do Daem após a concessão. Um absurdo e estamos procurando uma forma legal de reverter esta situação que penaliza a população".
Outra questão que vem sendo levantada é quanto a capacidade técnica da empresa RIC Ambiental, criada com foco na concessão do Daem. Não houve, ainda, nenhum avanço estrutural e os problemas de falta de água persistem e causam transtornos em várias regiões de Marília. Apesar disso, a concessionária já reajustou os valores das contas de água um mês após assumir o Daem.
Prefeito Vinicius Camarinha quer rescindir contrato de concessão do Daem
Prefeito em ato simbólico de suspensão dos radares na cidade
essa concessao e suspeita desde o inicio vai pra cima tomar o Daem de volta e se precisar privatizar que seja dinheiro a vista pra cobrir a gastança desordenada do ex. prefeito Daniel e policia federal para colocar cada um suspeito nessa lambança.