O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mariliense Dias Toffoli votou a favor de soltar o ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho, condenado por estupro em todas as instâncias da Justiça italiana. Apesar disso, o tribunal já formou maioria, com um placar de 7 votos a favor da manutenção da prisão do ex-jogador e apenas dois contra, para negar o pedido de habeas corpus.
Seguiram o voto do relator, ministro Luiz Fux, a favor da manutenção da prisão de Robinho, os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Cármen Lúcia. Apenas Gilmar Mendes e, agora, Dias Toffoli não acompanham o relator do caso.
Faltam apenas dois votos: o do ministro Flávio Dino e o de Nunes Marques. Embora a ação tenha alcançado maioria favorável, o julgamento ainda está em andamento no plenário virtual e deve ser encerrado nesta terça-feira (26/11).
Os ministros analisam se mantêm a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana e ordenou Robinho a cumprir, no Brasil, a pena de 9 anos por estupro coletivo em regime fechado.
O ex-jogador está preso na Penitenciária II de Tremembé, no interior paulista, onde cumpre pena.
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