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Por Adilson de Lucca

Com ausência de Nascimento, projeto que aumenta salários do prefeito, vice e secretários é aprovado


Um projeto de lei da Mesa Diretora da Câmara de Marília, prevendo aumento de salário para o prefeito Daniel Alonso (PL), para o vice-prefeito, Cícero do Ceasa (PL) e secretários municipais, na ordem de 6%, deveria ter sido votado na sessão camarária do dia 17de abril, mas foi retirado da pauta pelo presidente da Casa, Eduardo Nascimento (PSDB). Ele e o vereador Élio Ajeka (PP) assinaram o projeto, que previa também, no caso do prefeito e do vice, pagamento de férias e 13° salário a partir deste ano.

Na referida sessão, foi votado e aprovado apenas um projeto concedendo 6% de aumento salarial para os servidores municipais.

PRESSÃO

Após a retirada do projeto da pauta, o secretário municipal da Fazenda, Ramiro Bonfietti e fiscais, estiveram na Câmara, fazendo um lobby junto a Nascimento para que o mesmo recolocasse o referido projeto de lei na pauta. Receberam um ríspido "não".

No efeito cascata do reajuste de 6%, seriam beneficiados também os fiscais, médicos e outras categorias da Prefeitura (além de alguns servidores da Câmara) que ganham conforme o teto salarial do prefeito.

Em pé de guerra com o prefeito e alguns secretários e assessores do primeiro escalão da Prefeitura, dificilmente Nascimento incluiria o tal projeto na pauta da Câmara.

VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA TOCA O PAU E APROVA O PROJETO

Por motivo de viagem, o presidente da Câmara, Eduardo Nascimento, se ausentou da sessão camarária desta segunda-feira (29). O comando da sessão foi exercido pelo vice-presidente, vereador Rogerinho (PP). Após o fim da sessão ordinária, ele convocou uma sessão extraordinária, com apenas um projeto: justamente o que prevê aumentos de salários e outros benefícios para o prefeito, vice e secretários.

Féfin votou contra o projeto e criticou a posição do vice-presidente, Rogerinho

"DESRESPEITO COM O PRESIDENTE EDUARDO NASCIMENTO", DIZ FÉFIN

O projeto foi aprovado, Apenas o vereador Júnior Féfin (PSL) votou contra. "Um projeto colocado em sessão extraordinária sem que a população soubesse. Acho imoral esse projeto nesse momento e mais imoral ainda que o presidente dessa Casa não encontra-se presente e foi colocado em pauta numa sessão extraordinária, ou seja, um desrespeito com o presidente Eduardo Nascimento", disse Féfin.

Após a sessão, Rogerinho disse ao JORNAL DO POVO que decidiu colocar o referido projeto para votação após conversar com os vereadores. "Houve concordância pela inclusão do projeto em pauta e aprovação, pois sem aumento do salário do prefeito, os fiscais, médicos, incluindo os da FUMES e alguns servidores da Câmara ficariam prejudicados. Nada mais justo que aprovar esta regularização", afirmou Rogerinho.

Com a aprovação do projeto, o prefeito Daniel Alonso passa a ganhar R$ 23.320, o vice-prefeito Cícero do Ceasa R$ 11.660 e os secretários R$ 12.700. Os aumentos aprovados são retroativos a 1° de maio.








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